A Crash Church é uma prática perigosa e que vem se tornando cada vez mais comum em igrejas do Brasil. Consiste em membros da congregação correrem em direção ao altar durante os cultos, geralmente enquanto cânticos são tocados. É importante lembrar que essa atividade não é incentivada ou aprovada pela igreja em si, mas sim por alguns membros que acreditam que isso trará uma conexão mais profunda com Deus.

No entanto, especialistas em segurança afirmam que o Crash Church é perigoso e pode causar graves acidentes. A corrida em direção ao altar geralmente não tem controle, fazendo com que as pessoas colidam com quem estiver à sua frente. Além disso, a aglomeração na frente do altar pode levar a quedas e pisoteamentos, especialmente se o espaço for limitado.

Alguns incidentes já foram registrados em diferentes partes do país. Em 2017, uma mulher faleceu após ser pisoteada durante uma Crash Church em Minas Gerais. Outros casos envolvem pessoas feridas, quebrando ossos e tendo que ser hospitalizadas.

A Igreja Católica, por exemplo, se posicionou oficialmente contra essa prática, considerando-a irresponsável e perigosa. No entanto, muitas outras denominações religiosas ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

Apesar de muitos defensores do Crash Church afirmarem que não há intenção de machucar ninguém, o fato é que essa atividade é extremamente perigosa e pode levar a consequências graves. É importante que líderes religiosos desencorajem seus membros a participarem de Crash Church e que conscientizem a todos sobre os riscos envolvidos.

Afinal, o objetivo da igreja deve ser promover a segurança e o bem-estar de todos os seus membros, e não colocá-los em perigo desnecessário. Acreditar em Deus e buscar uma conexão mais profunda com Ele deve ser feito de maneira consciente e responsável, sem colocar a vida de outras pessoas em risco.

Portanto, é hora de acabar com a prática do Crash Church e garantir que as igrejas sejam um espaço seguro e acolhedor para todos os que buscam a Deus.